quarta-feira, 26 de março de 2008

Egito Antigo

A formação do Egito
Localizado no norte da África, o Egito tem seu território quase todo ocupado pelo deserto do Saara. Por isso a maior parte de sua população encontra-se nas margens e no delta do rio Nilo. Essa ocupação é basicamente a mesma hà quase 8 mil anos.
As águas do Nilo transbordam de seu leito todos os anos entre junho e outubro, em razão das chuvas tropicais. O húmos trazido pelas enchentes torna o solo da região excelente. Durante milhares de anos a população aprendeu a drenar terrenos, construir diques e canais e a ergues suas habitações e celeiros em locais elevados, longe das águas.
Com o passar dos séculos, esse trabalho comunitário organizado proporcionou excedentes agrícolas e fez com que os pequenos núcleos populacionais evoluíssem para povoados e vilas com maior estrutura. Essas aldeias passaram a ser conhecidas como nomos, e o chefe de cada uma delas, como nomarca.
Grande parte da população do nomo era formada por agricultores - os felás -, que, com o linho, faziam roupas e velas de barco e com a cervada produziam cerveja. O rio era o principal sistema de comunicação e transporte. Para essas pessoas, a ação do deuses explicava o previlégio de elas morarem em uma terra de abundância rodeada por áreas de seca e fome.
Os nomarcas mais eficientes na tarefa de garantir alimentação de suas comunidades passaram a personificar os deuses protetores dos nomos. Assim, o poder político e administrativo dos nomos se se fundiu ao poder religioso.
Ao mesmo tempo, os governantes mais destacados começaram a incorporar novos territórios a seus nomos , tranformando a região em uma área de diversos pequenos reinos.Os nomos foram unificados em apenas dois reinos: o do delta e o do vale do Nilo - também chamados de Baixo Egito e Alto Egito, respectivamente.Pela primeira vez alguém foi coroado faraó, um misto de monarca e chefe religioso.O símbolo de seu poder era uma coroa dupla nas cores branca e vermelha que reperesentava a união das duas regiões em um único e centralizado império.Os faraós governaram o Egito por mais de 3 mil anos, emuma sucessão de dinastias.

No ínicio do Antigo Império as fronteiras do Egito iam do delta até a região da primeira catarata do rio Nilo. Nesse período, seu território foi dividido em 42 regiões governadas por nomarcas, e a cidae de Mênfis foi construída para ser a capital do império. Para supervisionar esse governantes regionias, o faraó contava com a ajuda dos escribas,funcionários encarregados de cobrar os impostos, controlar o estoque de alimentos e fiscalizar a construção de obras públicas. Eles desenvolveram uma escrita chamada hieroglífica. Durante o Antigo Império, o Estado expandiu-se em direção ao sul, região na qual viviam os núbios. Nesse período entre os faraós mandar construir grandes moumentos funerários, as pirâmides, das quais as mais famosas são as de Quéops, Quéfren e Miquerinos.

250 anos depois o Egito foi novamente unificado,dessa vez sob o comando do faraó Mentuhotep II, que restabeleceu o Estado centralizado. Esse período marca uma fase de recuperação das terras agrícolass e de conquistas de mais áreas ao sul - região da Núbia. Os hicsos - povo invasor - ocuparam o delta do Nilo e, aos poucos, começaram a subjugar todo o império. Os invasores usurparam o posto de faraó. Novo Imperio (1580 a.C a 525 d.C.) Os egipcios conseguiram expulsar os hicsos e o Egito foi unificado mais uma vez. Nos séculos seguintes, surgiram em Tebas - então capital do império - templos exuberantes, como os de Karnac e Luxo. Em 1200 a.C., aproximadamente, começou a ocorrer uma redefinição de forças na região que liga os continentes africano e asiático.
Os assírios passaram a ameaçar a hegemonia egípcio. Ao mesmo tempo, a região do delto volta a sofrer invasões. Em 1100 a.C. o Egito foi novamente dividido em dois reinos. Em 662 a.C., os assíos conquistaram a região. A realeza egípcia retomou o poder, mas em 525 a.C. o império caiu sob o domínio dos persar. No século XIX, tornou-se colônia do Império Britânico, conquistando a independência apenas em 1992.

Cenas da vida cotidiana
A sociedade egípcia era rigidamente estratificada, ou seja, estava dividida em grupos sociais fortemente separados entre si. No topo da pirâmide social estava o faraó, considerado filho do deus Amon-Rá, os escribas (burocratas) e os soldados. O último degrau era ocupado pelos camponeses e artesãos.

Muitos deuses
A religiosidade foi um dos aspectos mais marcantes da sociedade egípcia. Das diversas divindades existentes, a mais importante era Amon (ou Amon-Rá), rei dos deuses e criador de todas as coisas, que se identificava com o Sol. A crença ma o,prtaçodade fez cp, qie ps egípcios encarassem a morte como um grande acontecimento. As tumbas dos faraós, continham pinturas que retratavam passagens de sua vida e de seu governo com a intenção de mostrar aos deuses como eles foram bons para seu povo. Era comum um faraó ser enterrado com familiares e funcionários, que iriam acompanhá-lo e servi-lo na vida eterna.
Outra grande preocupação em relação á vida eterna era com a conservação do corpo, uma vez que o conceito de "viver após a morte" implicava a permanência física do corpo. Por essa razão aos egípcios desenvolveram e aperfeiçoaram a prática da mumificação.

Uma arte monumental e rígida
Impregnada de religiosidade e de sentimento hierárquico, a arte servia aos deuses e aos faraós. NA arquitetura, as obras mais importante foram o templos e os túmulos dos faraós - as pirâmides. Já a pintura (assim como a escultura) obedecia as regras extremamnete rígidas.

O conhecimento dos egípcios
Por sua prática na construção de diques e represas, os egípcios alcançaram grande desenvolvimento em engtranharia hidráulica. Seus tecelões eram hábeis na produção de tecidos de linho. Na área de transporte, construíam embarcações de variados tipos e tamanhos, tanto fluvíais como marítimas, seu cómercio era feito por meio da troca direta de produtos.
Conhecedores da anatomia humana, os egípcios obtiveram grandes avanços na Medicina, chegando até mesmo a usar anestesia em cirurgias. Seus astrónomos criaram diferentes calçendários, como o que conferiu ao ano a duração de 365 dias e seis horas. Reformando pelo papa George XIII, no século XVI, contruiu a base do calendario que utilizados até hoje.

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