quarta-feira, 26 de março de 2008

Índia antiga

O rio das cidades dravidianas
Por volta do terceiro milênio a.C., surgiram ao longo do rio Indo (no atual Paquistão) cidades bem estruturadas, como Muhenjo-Daro, edificada segundo um cuidadoso traçado que privilegiava as largas avenidas. Com o crescimento do número de cidades, os dravidianos passaram a comercializar os produtos qe fabricavam - joias, pedras semipreciosas, utensílios domésticos, brinquedos e roupas feitas de algodão em técnica de tecelgem inventada por eles. Sua civilização entrou em decadência e os dravidianos começaram a abandonar as cidades em direção ao vale do rio Ganges e ao sul da Índia atual.

A invasão ariana
Muitas crenças persistem até os dias de hoje na Índia.
Os fundamentos do hinduismo estõ resgistrados no Rig Veda, ou "livros do conheçimento", coletãnea de 1 028 hinos que acabaria por dar nome a todos o período em que a Índia antiga esteve sob o dominio dos árias: época Védica. Eles criaram diversos preceitos que passaram a ser adotados por grande parte da sociedade hindu, como a idéia de reencarnações sucessivas e a instauração de um rígido sistema de castas. De mode geral, tanto o budismo como o jainismo afirmavam que cabia ao ser humano realizar seu próprio destino, sem necessidade da adoração de deuses, como pregavam os brâmanes. Também condenavam o sistema de castas e os privilégios dos brâmanes.

O império Mauria
Ao mesmo tempo que enfrentava mudanças religiosas, a Índia passava por transformações também na esfera política. Entretanto, seria com Ashokaa, neto de chandragupta, que o Império Mauria iria viver seu apogeu. Os árabes conquistaram a região do Sind, no delta do Indo, e levaram o islamismo para a Índia. Muitos indianos viram na nova religião uma oportunidade de escapar do rigido sistema de castas.

China Antiga

As primeiras dinastias
Grupo humanos a se fixarem na atual território da China teriam ai chegado há cerca de 30 mil anos. Por volta de 5000 a.C. surgiram na região as primeiras aldeias á margem dos rios. Foi no vale do rio Amarelo, no norte da China, que a gricultura mais se desenvolveu. Isso levou ao surgimento de muitas comunidades na região. Um dos chefes, Yü, o grande, unificou esses pequenos Estados e tornou-se rei. Com ele, teve início a dinastia Xia, a primeira da história da China. Os governantes Xia construíram muralhas ao redos das cidades e organizaram um exército equipado com armas de bronze. Dominando uma área de aproximadamente 1 600 quilômetros quadrados.
As dinastias Shang e Zhou
Sob a nova dinastia, o território chinês passou a ter 100 mil quilômetros quadrados de área. Os Shang governaram até o fim do século XI a.C , quando foram expulsos do poder pelos Zhou. Durante esse período, os chineses desenvolveram um calendário com 365 dias, passaram a utilizar conchas como moeda, criaram instrumentos musicais, como tambores e sinos, e descobriram a técnica da fabricação de tecidos de seda a parti dos casulos do bicho-da-seda.
Dos Reinos Combatentes à dinastia Qin
Foram anos de tamanha violência que ficaram conhecidos como período dos Reinos Combatentes. Depois de muitas batalhas, o reino de Qin anexou os territórios dos reinos adversários e unificou a China.

A China Imperial
Durante seu governo, Ying transformou a China em um império fortemente centralizado (veja o boxe). Padronizou o sistema de pesos e medidas e os diferentes tipos de escrita, criou um rígido conjunto de leis e construiu diversas estradas.
Sob a dinastia Han
Grande parte das medidas adotadas pela dinastia Han inspirava-se nas idéias de Confúcio, o que levou a China a um notável desenvolvimento econômico e cultural. O desenvolvimento agrícola e comercial permitiu que os chineses estabelecessem importantes laços comerciais com povos vizinhos e até mesmo com o Ocidente, por meio da Rota da Seda. Após o fim da dinastia Han, no éculo III d.C., a China viveu períodos de unificação e fragmentação do poder imperial, sofrendo ataques de outros povos, como os tibetanos e os turcos. No século XIII, o território chinês foi ocupado pelo exército de Gengis Khan, Líder mongol. Valorizando seu passado e bastante fechada ás influências externas, a China só passou a ter contato mais regular com o Ocidente, graças principalmente à ação de mercadores ocidentais, como o veneziano Marco Polo.

Egito Antigo

A formação do Egito
Localizado no norte da África, o Egito tem seu território quase todo ocupado pelo deserto do Saara. Por isso a maior parte de sua população encontra-se nas margens e no delta do rio Nilo. Essa ocupação é basicamente a mesma hà quase 8 mil anos.
As águas do Nilo transbordam de seu leito todos os anos entre junho e outubro, em razão das chuvas tropicais. O húmos trazido pelas enchentes torna o solo da região excelente. Durante milhares de anos a população aprendeu a drenar terrenos, construir diques e canais e a ergues suas habitações e celeiros em locais elevados, longe das águas.
Com o passar dos séculos, esse trabalho comunitário organizado proporcionou excedentes agrícolas e fez com que os pequenos núcleos populacionais evoluíssem para povoados e vilas com maior estrutura. Essas aldeias passaram a ser conhecidas como nomos, e o chefe de cada uma delas, como nomarca.
Grande parte da população do nomo era formada por agricultores - os felás -, que, com o linho, faziam roupas e velas de barco e com a cervada produziam cerveja. O rio era o principal sistema de comunicação e transporte. Para essas pessoas, a ação do deuses explicava o previlégio de elas morarem em uma terra de abundância rodeada por áreas de seca e fome.
Os nomarcas mais eficientes na tarefa de garantir alimentação de suas comunidades passaram a personificar os deuses protetores dos nomos. Assim, o poder político e administrativo dos nomos se se fundiu ao poder religioso.
Ao mesmo tempo, os governantes mais destacados começaram a incorporar novos territórios a seus nomos , tranformando a região em uma área de diversos pequenos reinos.Os nomos foram unificados em apenas dois reinos: o do delta e o do vale do Nilo - também chamados de Baixo Egito e Alto Egito, respectivamente.Pela primeira vez alguém foi coroado faraó, um misto de monarca e chefe religioso.O símbolo de seu poder era uma coroa dupla nas cores branca e vermelha que reperesentava a união das duas regiões em um único e centralizado império.Os faraós governaram o Egito por mais de 3 mil anos, emuma sucessão de dinastias.

No ínicio do Antigo Império as fronteiras do Egito iam do delta até a região da primeira catarata do rio Nilo. Nesse período, seu território foi dividido em 42 regiões governadas por nomarcas, e a cidae de Mênfis foi construída para ser a capital do império. Para supervisionar esse governantes regionias, o faraó contava com a ajuda dos escribas,funcionários encarregados de cobrar os impostos, controlar o estoque de alimentos e fiscalizar a construção de obras públicas. Eles desenvolveram uma escrita chamada hieroglífica. Durante o Antigo Império, o Estado expandiu-se em direção ao sul, região na qual viviam os núbios. Nesse período entre os faraós mandar construir grandes moumentos funerários, as pirâmides, das quais as mais famosas são as de Quéops, Quéfren e Miquerinos.

250 anos depois o Egito foi novamente unificado,dessa vez sob o comando do faraó Mentuhotep II, que restabeleceu o Estado centralizado. Esse período marca uma fase de recuperação das terras agrícolass e de conquistas de mais áreas ao sul - região da Núbia. Os hicsos - povo invasor - ocuparam o delta do Nilo e, aos poucos, começaram a subjugar todo o império. Os invasores usurparam o posto de faraó. Novo Imperio (1580 a.C a 525 d.C.) Os egipcios conseguiram expulsar os hicsos e o Egito foi unificado mais uma vez. Nos séculos seguintes, surgiram em Tebas - então capital do império - templos exuberantes, como os de Karnac e Luxo. Em 1200 a.C., aproximadamente, começou a ocorrer uma redefinição de forças na região que liga os continentes africano e asiático.
Os assírios passaram a ameaçar a hegemonia egípcio. Ao mesmo tempo, a região do delto volta a sofrer invasões. Em 1100 a.C. o Egito foi novamente dividido em dois reinos. Em 662 a.C., os assíos conquistaram a região. A realeza egípcia retomou o poder, mas em 525 a.C. o império caiu sob o domínio dos persar. No século XIX, tornou-se colônia do Império Britânico, conquistando a independência apenas em 1992.

Cenas da vida cotidiana
A sociedade egípcia era rigidamente estratificada, ou seja, estava dividida em grupos sociais fortemente separados entre si. No topo da pirâmide social estava o faraó, considerado filho do deus Amon-Rá, os escribas (burocratas) e os soldados. O último degrau era ocupado pelos camponeses e artesãos.

Muitos deuses
A religiosidade foi um dos aspectos mais marcantes da sociedade egípcia. Das diversas divindades existentes, a mais importante era Amon (ou Amon-Rá), rei dos deuses e criador de todas as coisas, que se identificava com o Sol. A crença ma o,prtaçodade fez cp, qie ps egípcios encarassem a morte como um grande acontecimento. As tumbas dos faraós, continham pinturas que retratavam passagens de sua vida e de seu governo com a intenção de mostrar aos deuses como eles foram bons para seu povo. Era comum um faraó ser enterrado com familiares e funcionários, que iriam acompanhá-lo e servi-lo na vida eterna.
Outra grande preocupação em relação á vida eterna era com a conservação do corpo, uma vez que o conceito de "viver após a morte" implicava a permanência física do corpo. Por essa razão aos egípcios desenvolveram e aperfeiçoaram a prática da mumificação.

Uma arte monumental e rígida
Impregnada de religiosidade e de sentimento hierárquico, a arte servia aos deuses e aos faraós. NA arquitetura, as obras mais importante foram o templos e os túmulos dos faraós - as pirâmides. Já a pintura (assim como a escultura) obedecia as regras extremamnete rígidas.

O conhecimento dos egípcios
Por sua prática na construção de diques e represas, os egípcios alcançaram grande desenvolvimento em engtranharia hidráulica. Seus tecelões eram hábeis na produção de tecidos de linho. Na área de transporte, construíam embarcações de variados tipos e tamanhos, tanto fluvíais como marítimas, seu cómercio era feito por meio da troca direta de produtos.
Conhecedores da anatomia humana, os egípcios obtiveram grandes avanços na Medicina, chegando até mesmo a usar anestesia em cirurgias. Seus astrónomos criaram diferentes calçendários, como o que conferiu ao ano a duração de 365 dias e seis horas. Reformando pelo papa George XIII, no século XVI, contruiu a base do calendario que utilizados até hoje.

Mesopotâmia

As primeiras cidades
A Mesopotâmia fazia parte de uma região onde hoje se encontra o Iraque. Essa região formava com o Egito um marco semelhante à Lua crescente. Em virtude disso, é também da qualidade de suas terras, ótimas para agricultura, esse arco ficou conhecido como crescente fértil.
Localizado entre os rios Tigre e Eufrates, o território da Mesopotâmia é formado basicamente por uma planície ora desértica, ora pantanosa, com temperaturas que podem chegar a 50º à sombra. Foi ali que, há milhares de anos, povos como os sumérios, acadianos, hititas, babilônicos, assírios e caldeus se fixaram em aldeias passara a viver da agricultura.
Com o tempo alguns de seus governantes passaram a controlar, além do poder político também os religiosos.
A autoridade desses soberanos, contudo, ficavam quase sempre restrita à sua cidade. É por isso que os historiadores caracterizam tais centros urbanos como cidades - Estado.

Sumérios: os primeiros a chegar
Os sumérios foram os prmeiros povos a se estabelecer na Mesopotâmia. Estudos arqueológicos e lingüísticos indicam que eles teriam vindo da Ásia e se fixado no estremo sul da Mesopotâmia.
O local foi escolhido porque a ação do rio Tigre e Eufrates ao longo so séculos tornara o solo ideal para agricultura.
As cheia dos rios, no entanto, causavam grandes prejuísos à população. Para sobreviver, os sumérios tiveram que se organizar e construir coletivamente diques e canais para conter as inudações e irrigar as terras cultivadas.
À medida que aumentava o número de habitantes e surgiam novas atividades profissionais - como as de cesteiro, pastores, maceneiros, etc. - tornou-se necessário constituir um corpo de funcionários públicos capaz de administrar a execução dos trabalhos. A necessidade de um melhor controle do processo levou à invenção da chamada escrita cuneiforme.
Os sumérios foram responsáveis por importantes conquistas da humanidade, como a invenção do arado de cobre, o uso de força animal na agricultura e a construção de diques e canais para levar água a regiões distantes dos rios.

Primeiro Império Mesopotâmico
Enquanto os sumérios dominavam o sul, a região central da Mesopotâmia era ocupada por povos de origem semita, como assírios e acadianos. A partir de 2.350 a.C., o rei da cidade Acad, Sagão, unificou sob seu governo não só as cidades do centro, mas também as do sul. Nascia, assim, o Primeiro Império Mesopotâmico.

Uma cidade chamada Babilônia
Com declinio do Império fundado por Sagão, destacou-se na Mesopotâmia a cidade da Babilônia, habitada pelos amoritas, povos orignários de deserto da Arábia. Um dos reis babilônicos Hamurabi, unificou toda a região. Dessa unificação surgiu o Primeiro Império Babilônico cujos domínios iam da Assíria, no norte, à Caldéia, no sul.
Hamirabi passou a nomear governadores, unificou a lingua e religião e determinou que os vários mitos populares fossem fundidos em um único poema - a Epopéia de Marduq -, que passou a ser lido em todas as festas do reino. Além disso, reuniu as diversas leis e sentenças pronunciadas no império e unificou-as no Código de Hamurabi, um dos mais antigos corpos de leis de todos os tempos.

As supremacias hitita e assíria
Após a morte de Hamurabi o Império Babilônico sofreu algumas invasões até se desintegrar por completo. Nessa época, os hititas, povo originário da Anatólia, conquistaram a supremacia territorial e a política da Mesopotâmia.
Os assírios foram o primeiro povo a construir um exército disciplinado. Seu império chegou ao fim quando os babilônicos destruíram sua capital, a cdade de Nínive.

O segundo império Babilônico
Com o fim do Primeiro Império os babilônicos recuperaram o poder da Mesopotâmia. Esse período ficou conhecido como Segundo Império Babilônico.

20 mil anos antes de Cabral

Os Paleoíndios
Ao analisar o material, Lund descobriu que muitos desses ossos pertenceram a espécies extintas, como o megatério, um bicho-preguiça que chegava a medir até sete metros de comprimento.
Constatou ainda que o ser humano conviveu com esses animais gigantescos e que a presença humana em nosso território é muito mais antiga do que se imagina na época. Uma das mais importantes fontes desses estudos são as pinturas rupestres.
Os habitantes mais antigos do território brasileiro - Paleoíndios - viviam da caça e da pesca - realzadas pelos homens - e da colheta de frutas, folhas e raízes feita sobre tudo por mulheres e crianças. Nômades, eles se deslocavam de um lugar para outro em busca de alimentos; caminhavam em pequenos bandos de famílias aparentadas e dormiam em grutas ou em abrigos improvisados. Fabricavam ferramentas e objetos de pedra e osso começaram a praticar a agricultura na região hoje chamada de Amazônia.

A Revolução Verde

A grande migração
Entre 1 milhão e 700 mil anos atrás, o Homo erectus saiu da África, onde surgiu, e início o povoamento da Ásia e da Europa. Entretanto, foi o Homo sapiens sapiens quem conseguiu - até por volta de 12.000 a.C. - ocupa todos os continentes do planeta, com exeção da Antárdida.
A teoria de Clóvis, formulada na primeira métade do século XX, afirma que a cerca de 15 mil anos, grupos de caçadores - coletores teriam saído do nordeste da Ásia, atravesado o estreito de Bering e chegado ao Alasca.
Isso só teria sido possível porque, naquela época, o planeta vivia sua última Era Glacial, durante a qual as águas do mar baixaram drásticamente, deixando descoberto o fundo do estreito de Bering.

O domínio da agricultura
Com o fim da Era Glacial, o clima tornou-se mais ámino e o solo, mais fértil. Grupos nômades começaram a construir suas cabanas junto a rios e lagos, onde pescavam, abasteciam-se de água, caçavam e coletavam cereais.
As evidências encontradas indicam que o domínio da agricultura ocorreu de forma independente em diferentes lugares do mundo. Mas os primeiros cultivos parecem ter surgido na região de Gericó, no Oriente Médio, há cerca de 10 mil anos.
O domínio da agricultura provocou uma grande provocação na vida dessas populações - a ponto de ser chamado de revolução agrícola.
Pela primeira vez as pessoas podiam sair da posição de caçadores e coletores e assumir um relativo controle sobre sua produção alimentar. A tomada de consciência dessa nova capacidade resultou em um aprimoramento das técnicas agrícolas e provocou inúmeras mudanças no grupo humano.
  • Paleolítico - ou Idade da Pedra Lascada - do surgimento dos primeiros seres humanos até 8 mil a.C. Sua maior característica era os instrumentos rústicos, eram nômades.
  • Neolítico - ou Nova Idade da Pedra - de 8 mil a. C. a 5 mil a. C. Suas características eram os instrumentos de pedra polida a agrícultura e a sedentarização.

  • Idade dos Metais - a 5 mil a. C., foi quando aconteceu à invenção da escrita, foi também nessa época que descobriram o bronze.
Durante o Neolítico, o maior estoque de alimentos permitiu que algumas comunidades crescessem. Em alguns lugares, os homens, passaram a derrubar árvores e a preparar o terreno para o plantio. Para isso, desenvolveram novas ferramentas de pedra, sílex ou madeira, como maxados, foices, enchadas e arados. As mulheres se ocupavam da colheita.
Quando ao mesmo tempo o domínio da agrícultura, ocorreu a domesticação de animais - cabras, ovelhas, cães, porcos, cavalos e bois. Com ela, alguns desses animais passaram a ser ultilizados como meios de transporte e força de tração. Outros, como fonte de leite, lã e estér, além de carne para o período de fome.

Sobreviver num lugar como esse de clima árido exigiu um enorme esforço coletivo. A população dessa região precisava construir reservatórios para garantir água no período de seca, erguer diques para cotrolar as cheias dos rios, abrir canais para irrigar as plantações. Para isso, era fundamental que o grupo estivesse bem organizado e preparado para surper as adversidades.
Surgiu, assim, a necesidades. De uma melhor divisão das tarefas: enquantos alguma pessoas se responsabilizavam pelas obras públicas (diques, canais de irrigaçao, etc.), outras cuidavam de agricultura e da fabricação de ferramentas e utensílios. O resultado desses esforços foi um gradual avanço tecnológico, que culminou na invenção da roda, do arado de tração animal, do barco a vela e na fundição de metais.

O Nascimento da Humanidade

Pré-História: um conceito controvertido
A pré-história costumava ser definida como o período compreendido entre o aparecimento dos primeiros hominídeos.
Essa periodização começou a ser utilizada a partir do século XIX, na Europa. Nessa época, os estudiosos acreditavam que só seria possivel resgatar o passado de uma sociedade caso ela tivesse deixado registros escrito.
Hoje essa visão é encarada com outras fontes, como: imagens, objetos do cotidiano e relatos orais, por exemplo, passaram a ter a mesma importancia da escrita nesse processo de conhecimento histórico. Esses recentes avanços científicos e tecnológicos colaboram na tarefa de resgatar o passado. É o casa da análise do DNA, de programas de computador que reconstrói rostos humanos a partir de um crânio e de métodos científicos que determinam a idade de fósseis e de restos arqueológicos.

Os primatas
Atualmente diversos especialistas, como paleoantropólogos, geólogos, arqueólogos, biólogos, geneticistas, entnólogos, paleontólogos, etc...participam de escavações em busca de vertígios dos nossos ancestrais com o proposito de descobrir como eles eram e como viviam. Esses vertígios podem ser fósseies, ferramentas, esculturas, pinturas em cavernas, utensílios, restos de fogueira, etc...
Entretanto, a ciência ainda não encontrou uma resposta precisa a respeito de como e quando o ser humano apareceu. O que os cientistas sabem é, que seu surgimento foi o resultado de um longo processo, q se estendeu de milhares de gerações e envolveu não só alterações fisicas no corpo, mas também mudanças culturais, como modo de agir e viver desses seres.

Os mais antigos hominídeos
Os fosséis são uma das pricipais fontes de estudo para entender a evolução da espécie humana, podemos indicar que os indivíduos com caracteristicas tipicamentes humanas não apareceram recentemente nem de uma só vez. De modo geral, os australopitecos tinham braços longos, maxilar saliente e cérebro pequeno. Mas sua principal caracteristica era andarem eretos.
Uma das espécies de australopiteco - não se sabe qual - deu origem a um novo grupo de hominídeos. Os cientistas ainda não descobriram quando, como e onde isso aconteceu.
Acredita-se que os primeiros seres do gênero homo apareceram há cerca de 2 milhões de anos e por mais de 800 mil anos conviveram com os australopitecos na África. Estes, porém, não conseguiram se adaptar à crescente competição entre as espécies e acabaram extintos.
Segundo alguns especialistas, a espécie mais antiga de homo que se conhece é a do homo habilis. Homo habilis se desenvolveu graças a sua capacidade de adaptação cultural e social: ele tinha, por exemplo, o hábito de dividir os alimentos com os integrantes de seu grupo, criando, assim, laços de solidariedade.